Segundo um extenso estudo europeu, o Facebook está "morto e sepultado" para os adolescentes mais velhos, que estão migrando para Twitter, Instagram, WhatsApp e Snapchat.
Ao pesquisar o uso da rede social por pessoas entre 16 e 18 anos em oito países da União Europeia, o estudo Global Social Media Impact diz que, enquanto pais, mães e usuários mais velhos saturam o Facebook, os mais jovens vão para plataformas alternativas.
"O Facebook não está apenas em queda –está basicamente morto e enterrado", escreveu Daniel Miller, antropólogo que liderou a equipe da pesquisa e professor de cultura material na UCL (University College London).
Adolescentes estão migrando do Facebook para serviços alternativos por causa de usuários mais velhos, segundo estudo |
Os adolescentes não se importam se os serviços alternativos são menos funcionais ou sofisticados, e eles também não estão cientes de como suas informações pessoais são usadas comercialmente ou vigiadas por serviços de segurança, concluiu a pesquisa.
"Aparentemente o momento crucial em que um jovem decide sair do Facebook é quando sua mãe lhe envia uma solicitação de amizade", escreveu Miller. "Não é novidade que os mais novos se importam com estilo e status em relação a seus amigos, e o Facebook simplesmente não é mais tão legal."
(BBC,27) Compra de passagens no Brasil, um pesadelo.
No Brasil há duas semanas, ele visita o país regularmente para encontrar amigos e diz já ter tido diversos problemas em sites de linhas aéreas brasileiras.
"Tentei o site da TAM há três anos e não era feito para estrangeiros. Para para esta viagem, tentei usar a Gol. Eles dão a opção de comprar com o passaporte, mas se você não tiver um cartão de crédito brasileiro, o seu cartão é rejeitado", disse à BBC Brasil.
"Eles te dizem para ligar ao centro de autorização e dão um número brasileiro sem o código da cidade ou do país. Eu consegui descobrir a cidade, liguei, esperei por algum tempo e fui atendido por uma pessoa que não falava inglês. Então, desisti."
"A Azul tinha a opção de comprar sem um CPF, mas quando cliquei nesta versão, o site deu defeito, então não tentei mais."
Procuradas pela reportagem, as companhias afirmam que oferecem opções de atendimento e de pagamento aos estrangeiros e que trabalham para realizar melhorias em seus sites.
Segundo elas, os sites já têm versões em outras línguas, nas quais é possível cadastrar-se com o número do passaporte ou até prescindir de um documento para a compra da passagem. As companhias também declaram aceitar cartões internacionais, mas na prática, a compra ainda é difícil.
PAGANDO NO AEROPORTO
O consultor de negócios internacionais francês Jean-Claude Fernandes, de 39 anos, vem ao Brasil regularmente desde 2004 e reconhece as mudanças para melhor no atendimento das linhas aéreas.
Mesmo assim, ao voltar ao país em junho para a Copa das Confederações, ele teve dificuldades para conseguir viajar para seis cidades-sede do torneio.
"Eu fiz sete ou oito voos pelo Brasil. Consegui comprar dois voos com a TAM da Europa e comprei os outros com a Avianca. Mas (esses últimos) não consegui com o cartão. Tive que ligar para a central de atendimento, eles reservaram as passagens e eu paguei no aeroporto", conta.
"O bloqueio do cartão estrangeiro ainda é muito ruim. Passei uma noite tentando fazer as reservas."
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